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Google Ads: Como Aumentar o ROI com Ajustes de Segmentação

Google Ads: Como Aumentar o ROI com Ajustes de Segmentação

Publicado por Quinta Digital | Google Ads | Performance e Otimização

 

A segmentação não é um detalhe técnico, é o coração do ROI

Quando falamos em Google Ads, muitos associam performance a orçamentos elevados, criativos apelativos ou headlines irresistíveis. Mas há um ponto silencioso, técnico e absolutamente determinante que separa campanhas medianas de campanhas lucrativas: segmentação estratégica.

É aqui que as campanhas deixam de ser um tiro no escuro e passam a ser uma máquina de conversões, ao menor custo possível. Cada clique deve ser um passo em direção a uma venda. Qualquer outro cenário é desperdício.

Este artigo é um guia direto, prático e baseado em prática real para quem gere campanhas com orçamento sério e precisa de melhorar o retorno sem “táticas da moda”.

 

1. Ajuste por horário: invista só quando os seus clientes estão ativos

A maioria das contas de Google Ads está ativa 24 horas por dia. Mas será que o seu público está? Uma análise segmentada por hora revela padrões claros: conversões reais acontecem em janelas específicas, enquanto os cliques fora dessas horas geram apenas custo.

O que fazer:

  • Use o relatório de “Segmentação por hora do dia” no Google Ads.
  • Identifique os períodos com melhor taxa de conversão.
  • Ajuste os lances ou exclua horários com baixa performance.

Exemplo prático: Muitos negócios B2B convertem sobretudo em dias úteis entre as 10h e as 17h. O resto é ruído pago.

 

2. Geolocalização: invista onde o seu cliente está e compra

Campanhas nacionais são um erro clássico. A verdade é que há zonas onde o custo por aquisição é viável e outras onde o clique nunca gera retorno.

O que fazer:

  • Avalie o desempenho por localizações (cidade, distrito ou raio).
  • Reduza ou exclua zonas com CPL elevado.
  • Reforce os lances nas áreas com conversões consistentes.

Importante: use apenas localização por intenção de presença, não apenas por “interesse”. A precisão faz toda a diferença.

 

3. Dispositivos: desktop, mobile ou tablet? O ROI responde.

O comportamento do utilizador muda radicalmente consoante o dispositivo. Já vimos campanhas em que 80% do orçamento era consumido em desktop… mas 90% das conversões vinham de mobile.

O que fazer:

  • Vá a “Segmentações > Dispositivos”.
  • Analise o CPA por tipo de dispositivo.
  • Ajuste lances ou até exclua dispositivos que não convertem.

Nota estratégica: Se recebe chamadas, o mobile deve ser priorizado. Se o seu funil depende de formulários longos, o desktop pode ter vantagem.

 

4. Palavras-chave negativas: onde o ROI vai morrer se não agir

Este é o campo de batalha menos visível. Todos querem adicionar novas keywords. Poucos fazem manutenção agressiva de negativas.

Erro comum: deixar keywords genéricas como “preço”, “gratuito” ou “pdf” a gastar orçamento em pesquisas irrelevantes.

O que fazer:

  • Analise o relatório de termos de pesquisa semanalmente.
  • Identifique cliques sem intenção de compra.
  • Adicione como palavra-chave negativa imediata.

Benefício direto: tráfego mais qualificado, CTR mais alto, CPC mais baixo. ROI imediato.

 

5. Ajuste de audiências em campanhas Search: o segredo pouco explorado

Sim, até no Search, onde tudo parece ser keyword, pode (e deve) segmentar por audiência.

Como funciona:

  • Adicione audiências (afuniladas) como “observation” e acompanhe o desempenho.
  • Exemplo: quem já visitou o seu site, quem está no mercado para o seu serviço, ou quem pesquisou temas relacionados.
  • Depois, crie ajustes de lance ou campanhas separadas para esses grupos.

Este ponto, quando bem feito, transforma o volume de tráfego em taxa de conversão tangível.

A diferença entre campanhas lucrativas e campanhas que só gastam

Melhorar o ROI não exige aumentar o orçamento. Exige investir com inteligência, cortar desperdício e reconhecer padrões de comportamento do utilizador que o Google Ads já está a revelar — se souber onde procurar.

Não ativar campanhas. É preciso geri-las com rigor cirúrgico.

O que fazer agora?

Se já tem campanhas a correr, use os pontos acima como checklist de análise semanal. Se vai começar uma campanha nova, planeie já com estas segmentações em mente.

E se precisa de apoio profissional para transformar campanhas com baixo retorno em ativos de crescimento, fale connosco.

Na Quinta Digital, não gerimos cliques. Gerimos retorno. Contacte-nos.

 

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